CONSELHO PEDE APOIO A PREFEITOS DA REGIÃO

O Conselho Diretor da Santa Casa de Misericórdia de Lima Duarte realizou, no dia 09/03/22, no Salão Paroquial, uma Reunião com representantes da prefeita de Lima Duarte, Elenice Pereira Delgado Santelli e com os prefeitos de Olaria – Luiz Enéas de Oliveira e de Pedro Teixeira – Reinaldo Manoel de Oliveira.Dentre as pautas da Reunião, uma foi apresentar os problemas financeiros e de administração do Hospital Filantrópico de Lima Duarte, que atende pacientes da cidade e da região, como de Olaria, Pedro Teixeira e de outros municípios.Após apresentações e considerações iniciais, foram apontados os principais problemas, destacando-se a necessidade urgente de se ter um segundo médico para atendimento no Hospital, principalmente nos dias e horários de maior movimento. Mas foi colocado pela direção da Santa Casa que não há condições financeiras pra arcar com os custos de um outro médico plantonista.Houve, então, um compromisso assumido pelos chefes do executivo das prefeituras da região (Olaria e Pedro Teixeira) de arcarem com a responsabilidade desse custo financeiro, uma vez que usam os serviços do Hospital, principalmente em finais de semanas e feriados, pois não tem pronto socorros em seus municípios e os PSFs não funcionam. A ideia apresentada foi de que as prefeituras contribuam com a contratação de mais um médico para plantões durante os dias de maior movimento, que são segundas-feiras, sextas-feiras e sábados.De acordo com o Provedor da Santa Casa, Altair Oliveira Thoni, ficou acertado que os prefeitos ajudariam financeiramente e eles ficaram de acertar com seus Departamentos Jurídicos, qual a melhor forma de fazer o repasse financeiro. No entanto, foi ressaltado que o ideal seria a criação de uma Lei onde os municípios fariam o repasse através de compras de serviço do Hospital, com valores por habitantes, o que tornaria o processo mais justo. Atualmente, as prefeituras fazem repasses de subvenção, que ficam a critério de cada prefeito e podem ser alteradas ou cortadas em alguns casos, inclusive com a troca dos gestores municipais, após as eleições. Essa incerteza da continuidade de pagamento da subvenção pode comprometer o trabalho prestado no Hospital. Assim, com a criação da Lei, ficaria o recurso garantido.A proposta foi aprovada e deve ser colocada no papel, para que seja efetivada e que as outras prefeituras ajudem a arcar com mais recursos. Outra pauta abordada na reunião foi da necessidade de obras no Hospital e a falta de recursos para isso. O Provedor ressaltou que tem poucos recursos pra obras internas de pintura, que foi orçado por um prestador de serviços em torno de R$100 mil, porém está aguardando outros orçamentos.Thoni destacou que a Vigilância Sanitária ficou 2 anos sem fiscalizar o Hospital, devido à Pandemia. Mas essa fiscalização presencial deve ser retomada agora em 2022.O Hospital, que está em dia com as Certidões da Vigilância Sanitária, para funcionamento e recebimento de financiamentos e outros recursos, pode perder sua regularidade, caso não faça as reformas necessárias. Com os recursos disponíveis, vários reparos e obras menores têm sido realizadas.O Provedor ressalta que o Conselho Diretor tem diversas ideias e projetos de obras e adequações, mas não tem verbas e estão buscando recursos junto a doadores, empresas, subvenções e com parlamentares.Uma das idéias é a criação de um Centro de Imagens no espaço onde funcionava o serviço de fisioterapia, o que tornaria a Entidade mais auto sustentável, com a venda particular dos serviços. O projeto já está aprovado, havendo a necessidade de se buscar recursos. Porém ainda não foram levantados os custos. Sabe-se que não ficará barato.Entre as ideias, outra é de um Projeto de Energia Fotovoltaica, com custo de mais de R$250 mil. A Direção da Santa Casa está tentando verbas parlamentares e/ou patrocínio de empresas para concretização dos projetos.Outro problema financeiro apresentado na Reunião é um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado por um antigo provedor junto ao Ministério Público, que prevê a colocação de hidrantes e outros equipamentos contra incêndios, além de uma série de outras adequações e exigências. O orçamento atual pra cumprir esse TAC gira em torno de R$300 mil e o Hospital não tem esse recurso. A Direção da Santa Casa marcou uma Reunião com o Ministério Público para tentar rever esse TAC ou dividir o projeto de adequação em partes.O Provedor Altair Oliveira Thoni destacou outros pontos na reunião, como o aumento dos custos com medicamentos, material hospitalar e laboratorial, além do aumento salarial dado aos funcionários e médicos no início de 2022, cumprindo legislação.”O hospital completa, agora em 2022, cem anos e tem toda uma estrutura antiga e sem recursos pra reformas. Estamos tentando cumprir exigências e realizar melhorias. Mas precisamos da ajuda de todos: doadores, empresários, políticos, prefeituras pra manter nosso Hospital em boas condições de atendimento. Ajude-nos!”, destaca o Provedor.Santa Casa, nossa Causa!Você pode doar através das contas:

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