CHUVA

Margareth Fortes Fonseca

Chuva fina que cai…
Cai lá fora sem parar!
Molhando a terra
Escorrendo entre vales
Até alcançar rios e mares!
A chuva fina cai lá fora
E eu aqui a meditar!
O quanto é necessária
Para a vida continuar!
Sem a água da chuva
Os rios irão secar!
A fauna e a flora…
O homem não sobreviverá!
Água é fonte de vida
Sem ela
Impossível a vida
Na Terra continuar!
Pois dela depende
E sempre dependerá!
A água é fonte de vida,
Mas, que em excesso
Também pode matar!
Em questão de segundos
Os sonhos, a vida…
Ela destruirá!
Parece ironia!
Ironia da vida?!
Todos os anos
O mesmo cenário!
A água que deveria salvar,
Trazer abundância, alegria,
Também pode matar!
Contra os fenômenos naturais
Não se pode lutar,
Mas pode-se evitar!
Cada um fazendo a sua parte
Sem reclamar!
É preciso ter empatia,
No lugar, se colocar,
Para que muitas tragédias
Não venham a se concretizar!
Talvez, quem sabe?!
O dever de casa
Deixamos de fazer!
Jogar lixo no lixo,
Não poluir, não desmatar!
Hoje, ponho-me a meditar!
Quantos de nós esquecemos
De agradecer ficando
Sempre a reclamar!
Enquanto muitos
Se encontram
Em situação de vulnerabilidade,
Nós aqui a reclamar!
Enquanto esses
Sofrem com o descaso
Daqueles que deveriam cuidar!
A chuva fina continua…
Continua a cair lá fora,
E eu aqui,
Continuo a meditar!
Muitos perderam tudo,
A vida, os sonhos…
A dignidade,
Não tendo onde morar!
Elevo nesse momento
Meu pensamento a Deus,
Pedindo por esses irmãos
Que tenham coragem,
Não desistam,
Pois a vida é um presente,
Vale a penar lutar!

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