Por onde anda

Temos uma coluna no Jornal LD & Cia. para falar dos limaduartinos que saíram para estudar/trabalhar fora e hoje têm outra vida e família. Essa é uma forma de matarmos um pouco da saudade de nossos parentes, amigos ou conterrâneos e também de valorizar o esforço que tiveram e o estímulo que dão a tantos outros.
O limaduartino Fausto Regis de Oliveira Reis tem 82 anos, é casado, comerciante.
Filho de Manoel Esteves dos Reis e Ana da Oliveira Reis.
Confira:
Fausto Regis de Oliveira Reis, tem 82 anos, casado, comerciante.
Filho de Manoel Esteves dos Reis e Ana da Oliveira Reis.
Saí de Lima Duarte em janeiro de 1955 e fui morar com tios na cidade de Niterói – RJ. Naquela época, após concluir a oitava série no Ginásio de Lima Duarte, não havia, na sequência, qualquer curso disponível. A solução então era tentar prosseguir os estudos em outra cidade.
O ano de 1955 marcou também meu ingresso na vida profissional, onde procurei conciliar meu horário de bancário durante o dia e as aulas nos cursos científico, e mais tarde, Técnico de Contabilidade.
Encerrei, quase que simultaneamente minha carreira de bancário e de estudante, ao concluir o Terceiro Grau na Faculdade de Direito de Niterói em 1964.
Em 1968 retornei à minha terra natal. Começava então um rico e profícuo período de minha vida, que duraria até 1981. O foco principal era recuperar forças e preparar as bases para o futuro. Participei de alguns eventos na área do ensino, principalmente na criação da Escola Sandoval de Paiva. O fato mais marcante deste período, com certeza, foi meu casamento em 1977, com Rita de Paula, também limaduartina. Desta união nasceram Manoel, Maria Eugenia e Maria Elisa, hoje, com 42, 37 e 32 anos.
Em 1982, nova despedida de Lima Duarte. Primeiro a mudança para Itaboraí e, em seguida (1984), para Niterói, aonde resido até os dias de hoje.
Os eventos deste período são incontáveis cheios de vibração e emoção. Com a parceria do irmão Fernando, adquirimos ponto comercial em Niterói e instalamos loja de produtos de borracha e material plástico. Para nosso orgulho, temos hoje uma loja referendada com produtos e serviços de qualidade comprovada.
Por incrível que pareça, Lima Duarte que há pouco tempo era inacessível por conta das precária condições de acesso, (estrada, telefone), como num passe de mágica, virou nosso quintal. Era tudo que a gente queria!
Já não se ia a Lima Duarte. Lá a gente ficava. Nos primeiros anos até 2004, na casa de minha mãe.Mais tarde, na casa das irmãs: Maria Regina, Regina Coeli e Maria Cristina, ou então na casa das cunhadas: Maria Emília, Ana e Valdete.
Anos de muita paz e alegria! Incontáveis casamentos de sobrinhos: acho que foram oito ou nove; encontros de família; aniversários e muitos carnavais.
Bons tempos em que na sexta feira enchia-se uma Kombi de crianças e íamos dar um beijo na Vovó.
Lima Duarte continua viva em nossas lembranças, sendo nosso roteiro preferido para passeio, compras e lazer.
Lima Duarte mudou para melhor porque assimilou, com sabedoria, a grande onda da mobilidade urbana, criando espaços para o novo e, principalmente, ao incentivar a indústria do Turismo.

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