POR ONDE ANDA?
Temos uma coluna no Jornal LD & Cia. para falar dos limaduartinos que saíram para estudar/trabalhar fora e hoje têm outra vida e família. Essa é uma forma de matarmos um pouco da saudade de nossos parentes, amigos ou conterrâneos e também de valorizar o esforço que tiveram e o estímulo que dão a tantos outros. Confira:
Nome completo: Adriana Cardoso Guimarães
Idade: 54 anos.
Profissão: Empresária.
Filiação: Lindomar de Paula Guimaraes e Maria José Cardoso Guimarães.
Quando saiu de LD? Concluí o Magistério em Lima Duarte no ano de 1983 e vim para Juiz de Fora – MG.
Por quê? Entrei na Faculdade de Direito e formei-me no ano de 1989. Logo comecei a trabalhar na empresa SEG- Serviço Especial de Guarda, atuando na área trabalhista.
Qual sua trajetória ao longo desses anos? Em 2000, eu e meu irmão Anderson começamos a estudar o campo da região para empreender em um negócio.
Com grande ajuda financeira de meu pai, abrimos a empresa AG PLAST, voltada para a área do sopro de garrafas de sucos, água, produtos de limpeza, iogurte, etc.
No ano de 2011 construímos um galpão maior no Distrito Industrial de Juiz de Fora e criamos a segunda empresa, AG RESINAS. Esta, voltada para a reciclagem de garrafas pet e retornando 100% em matéria prima.
Constituiu família? Com quem? Limaduartino também? Tem filhos? Quantos e em quais idades? Há 22 anos conheci Ricardo Silva Martins, de Juiz de Fora. Meu cúmplice e companheiro que adotou minha vida, minha família, meus amigos. Casamos e hoje, orgulhosos, temos duas filhas. Bianca Martins Guimarães, de 15 anos e Paola Martins Guimarães, de 11 anos.
Ainda tem parentes em LD? Quem? Vem sempre aqui? Meus pais, tios, primos, afilhados, “sobrinhos emprestados”. Meu pai sempre apresenta um parente novo, aos quais me orgulho e passo para as filhas como primos.
Além de muitos amigos, que sempre encontro, o assunto não falta!
Vou sempre para casa de meus pais. Carnaval, todos os anos…
Acompanha notícias da terra natal? Como? Muito. Acompanho através de grupos, Face e instagram.
O que acha que LD mudou para melhor? E para pior? O crescimento existe, evoluiu. Acompanho vários voluntários na luta com os jovens. A Banda do Menestrel, que maravilha!
Mas creio que a saudade diz que, na minha época, era melhor. Como compôs Ataulfo Alves, em “Tempos de Criança”, a saudade é indescritível:
Eu daria tudo que eu tivesse
Pra voltar aos dias de criança
Eu não sei pra que que a gente cresce
Se não sai da gente essa lembrança
Aos domingos, missa na matriz
Da cidadezinha onde eu nasci
Ai, meu Deus, eu era tão feliz
Na minha pequena Lima Duarte
Que saudade da professorinha
Que me ensinou o beabá
Onde andará Mariazinha
Meu primeiro amor, onde andará?
Eu igual a toda meninada
Quanta travessura que eu fazia
Jogo de botões sobre a calçada
Eu era feliz e não sabia