A ARTE DO BORDADO

“Desde menina, comecei a aprender os pontos com minha mãe e, no colégio, tinha aula de bordado.” Este é o relato de Joaquina Campos Rezende sobre a arte de ornamentar os tecidos com fios de linha, formando figuras.
Com uma procura significativa, com temas de pássaros e flores regionais, a artesã, que começou a atividade depois da aposentadoria e pertence ao grupo de bordadeiras de São José dos Lopes, “Linhas De Minas”, explica que a tarefa é desvalorizada financeiramente, talvez, “por faltar dimensionar o tempo gasto no trabalho.”

“Bordo pássaros e flores.”

Jô, como é conhecida, conta que, depois de riscar o desenho no tecido de algodão ou linho, borda, com linhas coloridas, os pontos cheio, francês, matiz, haste ou corrente.
O bordado surgiu na antiguidade e era usado como destaque social, passando de geração em geração, símbolo de tradição traduzida no ponto cruz, ornado com fita, vagonite, feito na máquina e livre.
Jô finaliza que o ato de bordar a mão “é prazeroso, como uma terapia e nem percebo o tempo passar.”

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