ESCRITORA LANÇA LIVRO

Andréa Lima de Paula tem 54 anos, é professora, assistente social e escritora, que usa o pseudônimo Limaflor. Ela estava atendendo no CRAS de Olaria como Coordenadora, mas no momento está em casa, buscando divulgar esse seu novo trabalho, o livro A Travessia de Matsya, o Peixinho Dourado e outros projetos de livros que estão a caminho.
O livro é infanto juvenil, de 0 a 100 anos e fala sobre nossa travessia na vida, sobre meio ambiente e nossa passagem para vida após morte. Para a autora, é um tema difícil de ser falado com crianças, “mas com sensibilidade e leveza, esclarecemos. Faz parte da nossa trajetória terrena”, considera.
Ela conta que, em 2019, participou de uma Antologia, “Os mais belos contos infantis”, da editora Para Texto e se empolgou em divulgar algumas poesias de cunho de auto ajuda, pela lei Murilo Mendes, em Juiz de Fora. Mas infelizmente não conseguiu, acabou deixando-o em forma de e-book. Foi quando participou de mais duas Antologias, “Dona de Mim”, também da editora Para Texto e Elos&Elas, editora UICLAP. Nelas conheceu duas grandes escritoras, que resolveram fazer um trabalho pra promover algumas escritoras que ainda não haviam publicado seus livros, através da editoração Marca d’agua. E iniciou assim o projeto do livro do peixinho Matsya junto a elas, Thaís Mendonça e Emanuelle Ferrugini.
Andrea explica que aconteceu o fato com ela numa praia em Vila Velha. E desejou chamá-lo de Matsya, pra evidenciar o yoga, nome de um asana na postura do peixe. A escritora objetiva chegar aos corações infantis com leveza tocando num tema sensível como a morte e no cuidado para com tudo à nossa volta. Bem como despertar para o desejo de conhecer o yoga, que seja uma prática adotada nas escolas.
O lançamento do livro foi em Juiz de Fora, junto a alguns amigos, escritores e familiares. Mas ficou latente em Andrea o desejo de dividir esses momentos junto aos olarienses. “Tenho uma base na infância que me remete ao desejo de ser escritora desde pequena. Cheguei a fazer um livro infantil nos meus 10, 12 anos, mimeógrafado. Guardo essa lembrança com carinho”, relata. A autora acredita que seu exemplo pode servir como incentivo para que muitos possam realizar seu sonho, seja ele qual for. “Demorou, mas aconteceu!”, comemora.
E ela já tem outro livro sendo finalizado: o projeto do “eu espio Eu…”, livro de poesias que precisa ser diagramado novamente, pois faltou algumas poesias para incluir.

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