SAUDE MENTAL EM ESCOLAS PÚBLICAS

Ainda vivemos atualmente em uma sociedade em que a exposição pública é cada vez mais comum, principalmente em redes sociais. Na mesma medida, pressões sociais se intensificam para que sigamos tendências, na maioria das vezes inalcançáveis, que partem de grupos totalmente diversos dos nossos. Essas pressões e frágeis socialmente, jovens de escolas públicas são acometidos por transtornos mentais silenciosos, já que também faz parte do jogo “parecer feliz”. Mas, claro, quando falamos de saúde mental nas escolas públicas, não podemos nos atentar somente aos jovens alunos, mas também a toda a equipe, já que todo o ambiente escolar, devido a inúmeros problemas, acaba gerando dificuldades que potencializam distúrbios que podem nem ter surgido ali.
Temos, então, uma relação em que todos se afetam mutuamente, já que se relacionam diariamente. Mas, então, o que fazer?
A saúde mental ainda é um tema pouco abordado em muitas escolas. Onde os alunos enfrentam pressão escolar e acadêmica, bullying e problemas familiares, que podem afetar sua saúde mental e bem-estar emocional. A falta de conscientização e recursos para ajudá-los a lidar com essas questões pode levar a consequências graves, como transtornos de ansiedade, depressão e até mesmo suicídio.
Para abordar esses problemas, as escolas públicas devem implementar programas para promover a saúde mental e o bem-estar emocional dos alunos. Isso pode incluir a contratação de profissionais de saúde mental, como psicólogos ou assistentes sociais, para trabalhar com os alunos. Esses profissionais podem oferecer serviços de aconselhamento individual ou em grupo, além de ajudar os alunos a desenvolver habilidades de resolução de problemas e gerenciamento de estresse.
Além disso, as escolas podem promover programas que ajudem os alunos a aprender a lidar com a pressão acadêmica, como ensinar técnicas de estudo eficazes e oferecer aulas de meditação e ioga. As escolas também podem oferecer atividades extracurriculares que ajudem os alunos a encontrar maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como esportes, música ou arte.
A escola pode ajudar gerenciando:
Programas de prevenção de bullying: Promover um ambiente seguro e acolhedor.
Ensinar habilidades de resiliência: Gerenciar a capacidade de lidar com o estresse e a pressão, pode ajudar os alunos a enfrentarem os desafios da vida.
Disponibilizar serviços de saúde mental: Priorizando aos alunos o acesso a serviços de saúde mental, como psicólogos e assistentes sociais, que podem fornecer suporte emocional e aconselhamento.
Promover atividades físicas e de lazer: Reduz o estresse e a ansiedade, além de promover a saúde mental e física dos alunos.
Ensinar estratégias de gerenciamento de emoções: Ajudando os alunos a lidarem com suas emoções de forma saudável e positiva.
Com isso, o papel fundamental de um profissional da psicologia é auxiliar aos estudantes em momentos difíceis. Ele pode ajudar os alunos de várias maneiras, incluindo aconselhamento individual ou em grupo, intervenções em sala de aula e programas de prevenção. O objetivo é ajudar os alunos a lidarem com problemas emocionais e comportamentais, melhorar o desempenho acadêmico e desenvolver habilidades sociais.
Os atendimentos e acompanhamentos psicológicos na escola podem ser realizados individualmente ou em grupo, dependendo das necessidades do estudante, com o profissional podendo trabalhar em sala de aula ou em um ambiente privado.
Em suma, a saúde mental deve ser uma prioridade nas escolas públicas. Ao fornecer serviços de saúde mental adequados, promover programas de bem-estar emocional e trabalhar em parceria com as famílias dos alunos, as escolas públicas podem ajudar a garantir que os alunos tenham o suporte necessário para alcançar sucesso acadêmico e emocional.
Danielli Eloisa de Paula – Psicóloga