POR ONDE ANDA?

Temos uma coluna no Jornal LD & Cia. para falar dos limaduartinos que saíram para estudar/trabalhar fora e hoje têm outra vida e família. Essa é uma forma de matarmos um pouco da saudade de nossos parentes, amigos ou conterrâneos e também de valorizar o esforço que tiveram e o estímulo que dão a tantos outros.
Virgílio Campos Paula é filho de Maria Aparecida Campos da Cunha Paula e José Carvalho de Paula. Ele tem 35 anos e formou-se em Engenharia Civil.
Confira sua trajetória:
Quando saiu de LD?
Saí de Lima Duarte em 2004. Me mudei para Juiz de Fora, para estudar. Fui fazer o curso técnico em Edificações no antigo CTU e concluir o ensino médio.
Em 2010, concluí a faculdade de Engenharia Civil na UFJF e me mudei para Belo Horizonte – MG, onde comecei a atuar como Engenheiro na área de infraestruturas (rodovias, ferrovias, portos e barragens).
À partir de 2012, aceitei o desafio de trabalhar em obras por várias cidades do Brasil (Rio, São Paulo, Campinas, Santos, Curitiba, Ponta Grossa, Brasília, entre outras). Neste período, pude conhecer diferentes culturas locais, o que foi muito rico em aprendizado, bem como para meu amadurecimento profissional.
Em 2021, após 11 anos atuando na mesma empresa e cansado das constantes mudanças, resolvi mudar de área. Passei então a atuar no setor de concessão de rodovias e, desde o ano passado, 2022, especificamente em concessões nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
Desde 2021 resido em Curitiba-Paraná, cidade que escolhi morar por conta da qualidade de vida e oportunidades de crescimento.
Em 2014, quando morei em Curitiba pela primeira vez, conheci a Juliana, que é paranaense e somos casados desde 2018.
Ainda tem parentes em LD? Meus pais e uma das minhas irmãs moram em Lima Duarte.
Acompanha notícias da terra natal? Como? Acompanho as notícias principalmente pelas redes sociais.
Como você, como jovem limaduartino, avalia as oportunidades de estudo/trabalho na cidade?
Vejo que Lima Duarte evoluiu no aproveitamento de seu potencial turístico, o que automaticamente alavanca o comércio e serviços locais. Por outro lado, acho que a cidade poderia investir no desenvolvimento da agropecuária, já que muitos jovens migram para cidades maiores em busca de melhores oportunidades.
É preciso apoiar o empreendedorismo, retendo talentos, gerando renda e emprego.
Por ter escolhido uma área de estudo específica, tive que sair de Lima Duarte muito cedo, mas acredito que a cidade deveria oferecer cursos para formação técnica de jovens e adultos em áreas como turismo, hotelaria, agronomia e zootecnia, por exemplo, desenvolvendo profissionais sem a necessidade de deslocamentos para outros municípios, para uma primeira formação.
Qual conselho você dá pros jovens limaduartinos que estão na fase de decidir futuro/profissão?
Aos jovens em momento de decisão profissional, recomendo buscarem cursos técnicos (presenciais ou à distância). Minha formação técnica ajudou a confirmar a faculdade que pretendia fazer e me abriu diversas portas no mercado de trabalho.
Como você lida com a distância da família, amigos e terra natal?
Sempre que saio de férias, me organizo para passar alguns dias em Lima Duarte e conseguir matar a saudade de meus pais, familiares, além das amizades de longa data que permanecem fortalecidas, apesar da distância.

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