POR ONDE ANDA
Temos uma coluna no Jornal LD & Cia. para falar dos limaduartinos que saíram para estudar/trabalhar fora e hoje têm outra vida e família.
Essa é uma forma de matarmos um pouco da saudade de nossos parentes, amigos ou conterrâneos e também de valorizar o esforço que tiveram e o estímulo que dão a tantos outros.
Confira:
Nome completo: Guilherme Castro Corrêa
Idade: 70 anos (05/12/1951)
Profissão: Engenheiro Mecânico
Filiação: Nilo Valle Corrêa/Cecilia de Castro Corrêa
Quando saiu de Lima Duarte: janeiro de 1962.
Por que? Meu pai, que era bancário do antigo Banco da Lavoura, atual Santander, foi transferido para Santos Dumont – MG.
Para onde foi inicialmente? Para Santos Dumont M G
Qual sua trajetória ao longo desses anos?
Morei em Santos Dumont de 1962 até 1968, onde cursei o último ano primário, o ginasial e 1ºe 2º anos do científico.
Fui estudar em Belo Horizonte em 1969, onde cursei o terceiro ano científico no Colégio Universitário da UFMG e, posteriormente, entre 1970 e 1974, o Curso de Engenharia Mecânica na Escola de Engenharia da UFMG.
Nesta época, tive muito contatos (sociais e esportivos) com limaduartinos que viviam em BH, Luiz Henrique (Nenem), Dadinho, Clermon, Dudu, Marco Aurélio, Cicinho Batista, Lizarinho, Olivier, Pintinho) e muitos outros com os quais joguei Futebol de Salão e de Campo por longo tempo. As repúblicas de Lima Duarte em B.H eram uma festa constante.
Nesta época joguei futebol de Salão no América Mineiro, no Atlanta e na EEUFMG, que tinham times de destaque.
Formando em 1974 ingressei nas Forjas Acesita, onde trabalhei em Acesita M.G, fiz especialização em Linhas de Prensa em Forjaria na Sumitomo Metal Steel no Japão e trabalhei até 1976 em Santa Luzia – MG.
Em 1976 me transferi profissionalmente para a VALEP (Mineração Vale do Paranaíba), onde, em 1977, fui trabalhar em Araxá – MG.
Fui Gerente de Manutenção nesta empresa até 2000, quando me transferi para a MBR/VALE em MURIQUI – RJ, onde fui Gerente Geral de Manutenção.
Em 2003 fui transferido para Belo Horizonte, onde permaneci até 2006.
Em 2007 assumi a Gerência Nacional de Manutenção da Bunge Fertilizantes, onde fiquei até 2010, quando a Vale adquiriu a Bunge.
Em 2010, pela Vale Fertilizantes, assumi a Superintendência do Complexo de Mineração de Tapira e, de 2013 a 2015, exerci a função de Gerente Geral de Manutenção da Valefertilizantes, onde, em 2015, aposentei.
À partir de 1985, paralelamente às minhas atividades profissionais, eu e meu irmão, também limaduartino, Nilo Castro Corrêa, fundamos as empresas Parafunilos e VM Parafusos, que perduram até os dias de hoje, com 5 unidades em operação.
Entre 1999 e 2019 fui também cafeicultor em Tapira – MG.
Constituiu família? Com quem?
Em 1978 casei com Valéria Sieiro Conde Corrêa, que residia em Goiânia, apesar de ter nascido em BH, e o casamento perdura até hoje.
Tivemos 2 filhos e adotamos também 2.
Meu filho mais velho é Guilherme Conde Corrêa, 38 anos, advogado pela UFMG, o qual é hoje delegado em Goiânia – GO.
Meu segundo filho é Gustavo Conde Corrêa, 37 anos, engenheiro mecânico pela UFMG, o qual é hoje Coordenador de Planejamento da Anglo América em B.H.
Adotamos Nicolas Conde Maynie, 33 anos, engenheiro Civil pela UFMG, hoje empresário do ramo de odorização ambiental em Ribeirão Preto – SP.
Adotamos também Joanna Conde Maynie, 37 anos bióloga e professora em Araxá – MG.
Ainda tem parentes em Lima Duarte?
Sim, Terezinha Neves Ribeiro, viúva do saudoso Vivaldo Ribeiro Machado, o Vadinho, a qual militou na área de educação por longos anos em LD.
Vadinho, uma das lendas do futebol limaduartino.
Vem sempre aqui?
Vou pelo menos duas vezes por ano.
Acompanha notícias da terra natal?
Sim, fazemos parte de um grupo de limaduartinos, juntamente com meu irmão Nilo, com os quais viajamos anualmente e encontramos sempre para gostosas resenhas.
Fazem parte deste grupo o Márcio Baumgratz, Fernando Baumgratz , os irmãos Ronaldo e Ricardo Delgado, Áureo Delgado e um grande amigo de Raul Soares – MG, Cláudio Carioca , amigos de mais de 40 anos.
Nestas viagens, juntamente com as esposas, nos atualizamos sobre as notícias da terrinha.
Além disso temos frequentes notícias de L.D no Facebook, através dos amigos.
O que você acha que Lima Duarte mudou para melhor?
Inegavelmente se caminharmos por LD constataremos sua evolução imobiliária e de infra-estrutura, o que aconteceu também em várias outras cidades brasileiras.
Mudanças para pior:
O fim das tradicionais fábricas de laticínios e os grandes bailes da Associação e do Minas.