POR ONDE ANDA?

Temos uma coluna no Jornal LD & Cia. para falar dos limaduartinos que saíram para estudar/trabalhar fora e hoje têm outra vida e família.
Essa é uma forma de matarmos um pouco da saudade de nossos parentes, amigos ou conterrâneos e também de valorizar o esforço que tiveram e o estímulo que dão a tantos outros.
Confira a entrevistada dessa edição:
Terezinha Machado de Resende tem 64 anos, é aposentada do INSS e filha de Geraldo José Machado e Terezinha Mota Machado. Ela mudou-se de LD em 06/01/1979, quando a família resolveu ir para Resende- RJ, pois já era uma cidade com bastante oportunidades para trabalho, estudos e etc..
Terezinha conta sua trajetória de vida:
Continuamos até hoje em Resende/RJ, com experiências de vida bastante ampla. Fiz opção de não casar e nem ter filhos. Ainda tenho parentes em LD, como: Maria Silvéria Mota, Isabel Celma Martins e Jurandy Mota Machado, infelizmente já falecido. Outra irmã que mora aí também, Wania Mota Machado.
Sempre estou a passeio aí, tenho amigos também.
Estou sempre por dentro de todas notícias de LD, através de amigos, parentes e redes sociais.
Particularmente, eu acho que nestes 42 anos que saí daí, era para a cidade ter crescido mais, com emprego, faculdades, hospital com melhores e mais médicos, para evitar este transtorno de praticamente ter de levar para Juiz de Fora. Acho um absurdo saber que em quase todos os partos, as gestantes precisam ir para Juiz de Fora.
Lima Duarte, neste período que mudei, melhoria mínima. Ex: minha família, com sete mulheres, se morássemos aí até hoje, seríamos todas professoras, enquanto aqui em Resende todos os meus irmãos têm nível superior completo e nenhum é professor. Não desfazendo da categoria, que prezo muito. Tenho ótimas recordações dos meus professores daí. Tenho muito afeto por todos eles.
Querendo dizer que, em Lima Duarte, trabalha-se e ganha-se muito pouco. Infelizmente acho uma cidade que, nestes anos todos, deveria ter crescido um pouco mais. Acho que deixa muito a desejar. Eu gosto muito daí, mas LD deixa muito a desejar.

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