DR. JOAQUIM DE ALMEIDA, MÉDICO ADMIRADO
Valéria Baumgratz
Dr. Joaquim de Almeida, médico limaduartino, deixa um exemplo de profissional da saúde, como define a enfermeira Maria Cândida Motta de Assis: “Foi um bom médico! Tive o prazer de trabalhar com ele, na Santa Casa de Misericórdia de Lima Duarte, ainda como aprendiz de Enfermagem. Sua habilidade de tratar o paciente, com competência e respeito, foi um aprendizado inesquecível!”
O médico faleceu em 18 de julho de 2021, aos 95 anos. Dr. Joaquim deixa 3 filhos: Maria de Lourdes, Miguel Ângelo e Gabriel e 3 netos: Lucas, Mariana e Lidiana. O filho Carlos Rafael já faleceu. Nascido em 7 de dezembro de 1925, no distrito de Manejo, o médico teve 9 irmãos: Valter, Emirene, Arismar, Ilma, Aroldo, Aristides Filho, Luiz, Roberto e Terezinha. Filho do casal Aristides de Almeida e Maria Moreira de Almeida, Dr. Joaquim estudou Medicina na Universidade Federal Fluminense, de Niterói, onde conheceu sua esposa, Regina Coeli Veloso de Almeida, já falecida.
O médico, que era clínico geral, ginecologista e obstetra, trabalhou até aos 92 anos, de 1958 até 2018. Em Lima Duarte, atendeu de 1958 a 1969, quando montou consultório em Juiz de Fora, na Rua Halfeld, 414, sala 607. Ele trabalhou para Prefeitura de Juiz de Fora, no bairro Monte Castelo, na Empresa Caolim, no Pronto Socorro de Juiz de Fora e na Casa Esperança, de 1969 até o ano de 1998.
Para a filha Maria de Lourdes, o pai foi um exemplo de dedicação à profissão, pois gostava do que fazia e era muito inteligente. “Pai carinhoso, ele nos incentivou a estudar e nos influenciou, pois sou dentista, 2 irmãos formados em medicina e 1 Psicólogo. Ele nunca nos deixou sem uma orientação e um conselho certeiro. Como pai, foi muito responsável e presente”, relembra. “Gostava muito dos irmãos e sobrinhos”, completa.
Segundo a filha, ele gostava muito de ler sobre vários assuntos, mas especialmente à respeito de Medicina. Isso fez com que permanecesse lúcido. Lia jornais todos os dias. “A gente conversava muito e ele se lembrava de latim, inglês. Sempre fez contas no papel e nunca usou máquina de calcular. Gostava de escutar músicas de Roberto Carlos, Jair Rodrigues, Sérgio Reis e Martinho da Vila. Apreciava, também, filme Bang Bang.”
No facebook, podemos observar muitas manifestações de pesar pelo seu falecimento e elogios ao médico como “grande homem, bom amigo, excelente profissional, deixou um enorme legado, motivo de orgulho para a família”. Eu testemunhei a clínica do Dr. Joaquim como paciente infantil e adulta: transmitia confiança, segurança, empatia e eficiência. Guardei a imagem de profissional inovador e muito inteligente! Acompanhei os atendimentos à minha família, como visitas em casa, cirurgias do meu pai, parto do meu irmão…
Doutor admirável, que faz parte da memória dos limaduartinos!