Por onde anda

Temos uma coluna no Jornal LD & Cia. para falar dos limaduartinos que saíram para estudar/trabalhar fora e hoje têm outra vida e família. Essa é uma forma de matarmos um pouco da saudade de nossos parentes, amigos ou conterrâneos e também de valorizar o esforço que tiveram e o estímulo que dão a tantos outros. Confira:
Nome completo: Celso Antônio Alves
Filiação: filho do fazendeiro Joaquim Alves e de Audina de Nader Alves.
Celso se considera limaduartino de coração, pois nasceu no distrito de Capoeira Grande, numa fazenda dos avós, no local que pertence à cidade de Bom Jardim e, aos 11 anos, veio para Lima Duarte, onde estudou até o final do antigo ginásio.
Celso foi um estudante atuante, na sociedade limaduartina, nos anos 60 e 70. Em 1966, em plena ditadura, junto com amigos, fundaram a ULES (União Limaduartina dos Estudantes Secundários), entidade voltada para a cultura e reconhecida como utilidade pública pela Câmara Municipal.
Na época, a instituição contava com três mil livros, coleções, enciclopédias como a Barsa, vários móveis como estantes, mesa de escritório, birô, mesa de ping-pong, além de máquina de escrever e mimeógrafo. A entidade tinha time de vôlei masculino e feminino, cursos de teatro e um jornal mensal intitulado “Archote”, que significa luz.
Em 1967, o estudante foi eleito presidente da ULES, cujo mandato contou com Jurandir Machado como vice, Olivier Duque na função de tesoureiro, Rui Paiva (conhecido como Ruizinho) como secretário e o vice-secretário era o Dr. Evandro Fontes de Oliveira. Esta diretoria comprou uma sede própria, com arrecadação própria e sorteio de um carro importado, quando venderam 85% dos bilhetes. Como o número premiado não foi vendido, o veículo multiplicou o valor. A sede própria da instituição era no local do casarão antigo do Largo, porém sem documentação que comprova o registro da compra.
Quando saiu de LD?
No final dos anos 70, o limaduartino partiu para Brasília, com o objetivo de continuar os estudos. Depois, foi, por 42 anos, funcionário da EMATER, onde fez carreira e foi transferido para 9 cidades diferentes.
Qual sua trajetória ao longo desses anos?
Atualmente, Celso, pai de 2 filhos, mora próximo de Paracatu, na sua propriedade, o lindo hotel fazenda “Bom Jardim” (nome em homenagem à sua cidade natal, vizinha de Lima Duarte), com piscina de água natural e animais. O empreendimento, locado para destacados eventos, conta com chalés, suítes e toda infraestrutura para o cliente descansar e divertir…
Longe da terrinha por 28 anos, o empresário de sucesso, maçom, que já recebeu a Medalha Tiradentes, maior condecoração da maçonaria brasileira, promete rever a cidade, que tantas lembranças trazem (…), e comparecer ao Encontro da Família Alves.

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