BANDA CACO DE CUIA
O Grupo Caco de Cuia, formado por limaduartinos que não têm a música como profissão, foi criado em 2014, por amor à música. Eles já se apresentaram em diversas festas e eventos, têm uma composição própria e resgatam mesmo o sertanejo raiz de diversos cantores. Confira a trajetória do Grupo:
Nome completo, idade, profissão dos integrantes:
Pedro Geraldo Ignácio – 58 anos, cirurgião dentista;
Marina Oliveira Ignácio – 55 anos, formada em Magistério, mas com opção por ser do lar;
Carlos Alberto da Silva (Didico) – 48 anos, empresário;
Eliton Moreira de Oliveira – 54 anos, trabalha como caseiro, garçon e sanfoneiro;
Sílvio Rodrigues Francisco – 52 anos, Pedreiro e Violonista na igreja.
Quais instrumentos tocam cada um?
Iago – bateria ou zabumba;
Eliton – acordeon (sanfona);
Sílvio – violão;
Didico – bateria ou zabumba
Pedro e Marina – vocalistas.
Quando foi criado o grupo? Quais Objetivos?
O grupo se formou em 2014, com o objetivo de resgatar a música raiz, a moda caipira e manter viva essa tradição que, em suas letras, contam histórias do tempo passado, com riqueza de detalhes e verdades.
Por que o nome “Caco de Cuia”? Quem escolheu?
O nome do Grupo foi escolhido por mim, Marina, depois de uma feliz e muito espontânea inspiração. Como as músicas que nos propomos cantar são bem raiz, moda caipira de autores muito antigos e composições também muito remotas, deduzi que o nome do grupo haveria de ter uma coerência e afinar bem com o repertório por nós escolhido. Me veio à lembrança a “cuia”, como algo muito antigo, que servia como utensílio nas casas, nas fazendas. A cuia era mesmo um utensílio indispensável. E talvez ainda reste algum caco de cuia por aí.
Então, o nome “Caco de Cuia”, relembrando um passado bem remoto, de algo que teve muita serventia e que, hoje, talvez muitas pessoas a desconheçam.
“Caco de Cuia” soou como um diferencial e as pessoas se referem ao grupo com muito carinho e intimidade. Penso que um pouco disso é por conta do nome, que o faz algo familiar.
Qual o primeiro contato com a música no grupo? Quando foi?
Foi por meio de um convite dos amigos, a dupla Zé do Laço e Goianita, quando ensaiamos duas músicas e apresentamos com eles no Restaurante Rancho Alegre, em 2014.
Aonde já se apresentaram? Como foram as experiências mais marcantes?
Em almoço beneficente em Barra Mansa – RJ, por duas vezes. Nas feijoadas e festas do Albergue; na Escola Adalgisa; nas escolas municipais Pedro Paz e Bias Fortes; feijoada da APAE; em São José dos Lopes; no Encontro de Violeiros em Orvalho, Albergue e Recanto da Dadá; na entrega de troféus na Exposição Agropecuária de Olaria (mandato Prefeito Ronaldo); nas festas da Padroeira, na Matriz; no Recanto Alegre; na Vila Afonso Pena; na Feira Livre do Calçadão; nos encontros dos Produtores Rurais do Sindicato Rural de Lima Duarte.
Experiências mais marcantes: Na Festa da Padroeira (Matriz) e na abertura da famosa Festa do Trabalhador, em Barra Mansa – RJ.
Como o público recebe o grupo?
Com muito respeito, carinho e elogios. Somos aplaudidos sempre!
Quais eventos agendados?
Faremos um Forró no sábado, 14/09, na Festa da Paróquia.
Temos outras datas ainda a serem confirmadas.
Têm a música como profissão/vocação?
Sim e não.
O Eliton toca forró com outros grupos pela região.
O Sílvio toca violão na igreja.
Eu e Pedro cantamos mais pelo prazer mesmo de cantar.
Como estudam música, ensaiam e se aperfeiçoam?
Eu e Pedro fizemos umas aulas de canto em Juiz de Fora.
Ensaiamos rotineiramente aqui em nossa casa e aperfeiçoamos ouvindo e aprendendo as músicas pelo youtube.
Quais as principais músicas e cantores seguem?
Apesar da preferência pela música sertaneja, o Grupo é bem eclético, cantando composições desde Tonico e Tinoco, Trio Parada Dura, Elpídio Santos, até Roberto Carlos e Luiz Gonzaga, por exemplo.
Têm composições próprias?
Sim. De autoria do Pedro, intitulada Estrada Velha.
O que ouvem em casa, todos os dias?
Sertanejas, músicas românticas e MPB.
Como avaliam a Cultura em LD?
O Grupo foi unânime em dizer que é FRACA. Ou melhor dizendo, falta incentivo por parte do poder público. Falta investimentos no que se refere à Cultura e falta reconhecimento para com os talentos que Lima Duarte tem – que não são poucos.
O que esperam do futuro musical do Grupo?
Esperamos humildemente perseverar e sobreviver às dificuldades que encontramos e encontraremos. Mas somos “pé no chão” e sabemos das nossas limitações. Mas desejamos “cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”.
Desejamos “cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”.