Por onde Anda

Estamos criando uma coluna nova no Jornal LD & Cia. para falar dos limaduartinos que saíram para estudar/trabalhar fora e hoje têm outra vida e família. Essa é uma forma de matarmos um pouco da saudade de nossos parentes, amigos ou conterrâneos e também de valorizar o esforço que tiveram e o estímulo que dão a tantos outros. Confira:
Nome completo, idade, profissão, filiação:
Andressa Machado Lopes Vasseur, 38 anos, fisioterapeuta.
Filha de Moema Ueb Machado e Herivelto Lopes.
Quando saiu de LD? Por quê?
Sai de LD quando tinha apenas 15 anos, para estudar.
Para onde foi inicialmente? Fazer o quê?
Juiz de Fora, onde terminei o segundo grau e fiz cursinho.
Qual sua trajetória ao longo desses anos? Onde morou, estudou e trabalhou?
Morei por 4 anos em São José dos Campos e, durante esse tempo, passei em um concurso da Prefeitura. Trabalhava durante o dia e fazia faculdade à noite. Me formei em Fisioterapia pela Universidade de Taubaté. No meio do caminho, conheci meu esposo Gonzague, de nacionalidade francesa, que estava passando por um estágio no Brasil. Nos casamos, terminei a faculdade e, logo em seguida, nos mudamos para a França, onde residimos desde 2007. Nesse meio tempo, residimos em SP por 3 anos, para uma missão de trabalho do meu esposo. Chegando aqui em 2007, esperei por 2 anos para obter uma equivalência do meu diploma e, desde 2009, trabalho como fisio em um hospital aqui da região.
Tem filhos? Quantos e em quais idades?
Temos dois filhos, o Louis de 7 anos e meio e a Manuela de 4 anos e meio.
Ainda tem parentes em LD? Quem?
Sim, minha mãe e uma grande parte da minha família materna e paterna ainda moram em LD.
Vem sempre aqui? Sempre que vou ao Brasil, no mínimo uma vez por ano.
Acompanha notícias da terra natal? Como?
Sempre acompanho pelas redes sociais, grupos telefônicos de amigos e pela própria família, que sempre está em contato comigo.
Tem saudades daqui? Sinto muitas saudades de LD, principalmente da minha infância, onde ainda era possível brincar na rua até tarde, dos domingos animados à noite no calçadão e, lógico, dos carnavais em família e entre amigos. Felizmente, mesmo saindo cedo de casa, ainda guardo contato com meus amigos e amigas, com os quais convivi.
O que acha que LD mudou para melhor? E para pior?
Para melhor, acho que as atividades voltadas para o turismo, mesmo que ainda tenha muito a ser melhorado e explorado. A exploração dos recursos naturais e, principalmente, o envolvimento dos pais e alunos para promover um ensino público de qualidade e uma escola dinâmica (me refiro à Escola onde estudei, EE Adalgisa de Paula Duque, onde tenho acompanhado o movimento da Associação de Pais e Alunos), os grupos direcionados para a terceira idade.
E para pior, a violência (que infelizmente chegou em nossa pacata cidade), a falta de opção de entretenimento, principalmente à noite, e a escassez de atividades e eventos culturais.