POR ONDE ANDA?

Estamos criando uma coluna nova no Jornal LD & Cia. para falar dos limaduartinos que saíram para estudar/trabalhar fora e hoje tem outra vida e família. Essa é uma forma de matarmos um pouco da saudade de nossos parentes, amigos ou conterrâneos e também de valorizar o esforço que tiveram e o estímulo que dão a tantos outros. Confira:

Estamos criando uma coluna nova no Jornal LD & Cia. para falar dos limaduartinos que saíram para estudar/trabalhar fora e hoje tem outra vida e família. Essa é uma forma de matarmos um pouco da saudade de nossos parentes, amigos ou conterrâneos e também de valorizar o esforço que tiveram e o estímulo que dão a tantos outros. Confira:
Antes de iniciar as respostas, apresento uma informação adicional que julgo pertinente ao seu propósito de dar estímulo aos conterrâneos. Durante o período em que morei em Lima Duarte, até os 20 anos de idade, minha residência era em Perobas com os meus pais, zona rural a alguns quilômetros da cidade. Enquanto residia lá:
1980-1984 – Estudei na então Escola Estadual de Perobas (ensino fundamental I).
1985-1989 – Estudei na Escola Estadual Adalgisa de Paula Duque (ensino fundamental II e 1º ano do ensino médio), exigindo o deslocamento de 8km de casa à escola que muitas vezes era feito à pé, pois ainda não havia transporte escolar na cidade. Do ano de 1987 a 1989 eu estudava pela manhã e precisava ir para a BR-267 às 5h30 todos os dias para conseguir carona com uma pessoa que tenho muito respeito e gratidão (Sr. Romero, que ia todo dia para sua fazenda no Manejo). Quando não havia a carona, eu precisava caminhar estes 8km. Para voltar para casa às 12h00, sempre voltava à pé pela BR-267.
OBS: Ainda que a Escola de Perobas tenha uma área de aproximadamente 10.000m2 que poderia ser utilizada em algum projeto de educação na área rural (como técnicas de cultivo de alimentos, de criação de animais, de integração do cultivo de alimentos com o meio ambiente etc), qualificando a mão de obra de Lima Duarte a fim de mantê-la na cidade com maior qualidade de produção de alimentos e maior renda para o local, o espaço estava abandonado na última vez que fui ao local (janeiro de 2018). Esta é uma tristeza para todos e, no meu ponto de vista, um retrocesso para Lima Duarte.
Nome completo, idade, profissão, filiação:
Nome: João Cesar de Oliveira, 43 anos, Servidor Público Federal.
Filiação: Maurício de Oliveira e Maria da Penha Oliveira
Quando saiu de LD? Por que?
Saí parcialmente em 1990 para estudar em Juiz de Fora/MG (curso de Metalurgia no então CTU/UFJF, atual IFSudesteMG), retornando a Lima Duarte aos finais de semana. Sai por completo de Lima Duarte em 1995 para trabalhar.
Para onde foi inicialmente? Fazer o quê?
Fui para o Rio de Janeiro/RJ para fazer o Curso de Formação de Sargentos do Exército (CFS).
Qual sua trajetória ao longo desses anos? Onde morou, estudou e trabalhou?
Trabalho:
1995 – Fui para o Rio de Janeiro/RJ fazer o Curso de Formação de Sargentos do Exército (CFS), na Escola de Instrução Especializada do Exército – EsIE, em função de aprovação em concurso público para Sargento do Exército.
1996 – Retornei para Juiz de Fora, ao final do CFS, onde atuei como Sargento do EB até 2000.
2001 – Fui para Salvador/BA fazer o Curso de Formação de Oficiais do Quadro Complementar do Exército (CF/QCO), na então Escola de Administração do Exército – EsAEx (atual Escola de Formação Complementar do Exército – EsFCEx), em função de aprovação em concurso público para Oficial do QCO na área de informática.
2002 – Fui para Brasília/DF, onde ocupei o posto de Primeiro Tenente do Exército até 2005.
2005 – Ainda em Brasília/DF, atuei como Analista Judiciário da Área de Informática no Supremo Tribunal Federal – STF, em função de aprovação em concurso público para este cargo;
2006 – Fui para Goiânia/DF onde comecei a atuar como Perito Criminal Federal na Polícia Federal, na área de informática, em função de aprovação em concurso público para este cargo;
2008 – Retornei para Brasília, onde resido até hoje, ocupando o mesmo cargo.
Estudos:
1990-1992: Curso Técnico em Metalurgia no então CTU/UFJF;
1996-2000: Processamento de Dados no CES/JF;
2010-2014: Direito no Centro Universitário de Brasília – UniCEUB.
Constituiu família? Com quem? Limaduartino também?
Sim. Com Janine Regina. Não é de Lima Duarte.
Tem filhos? Quantos e em quais idades?
Tenho duas filhas. Jéssica com 7 anos e Júlia com 1 ano.
Ainda tem parentes em LD? Quem?
Sim, muitos. Pais, irmãos, sobrinhos e primos.
Vem sempre aqui?
Sim.
Acompanha notícias da terra natal? Como?
Sim. Pela internet e por meio de conversa com familiares.
Tem saudades daqui?
Sim. Muita.
O que acha que LD mudou para melhor? E para pior?
Lima Duarte não mudou muito e ainda parece aquela cidade em que eu residia há mais de 20 anos.
Um ponto positivo é a adoção da política pública na área de educação no que tange exclusivamente ao transporte escolar. Este é um avanço que vejo, não obstante o custeio de recursos para isto não estar ligado eventualmente de forma direta aos cofres das administrações municipais.
Outro avanço foi a criação da área voltada à atividade física e integração familiar no bairro Barreira, estimulando as pessoas à adoção de hábitos saudáveis. Minhas filhas brincam neste espaço quando vou a Lima Duarte.
Para pior, como já mencionei, é a falta de aproveitamento do espaço e das dependências de escolas da zona rural desativadas, como a Escola de Perobas, para alguma atividade de ensino, e talvez até mesmo de pesquisa, na área do campo e que seja de interesse principalmente da comunidade de Lima Duarte e da região.

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